Soneto do absurdo!!!
(aos loucos e poetas amantes de bons vinhos)
E pensar que o codinome da vida
somos nós, um a um por poesia
que às penas, singular diacronia
Nascemos já sabendo da partida.
Não que viver e beber toda poesia
de uma única vida, seja a indiferença
dos loucos e poetas d'alma tensa
Muito menos divagar à sincronia...
Quando a linguística os aceitam como nobres
os teus livros: o portal do vinho glorioso
teus leitores: os juízes desta sina que descobres
Por poetas, senhores das palavras semeadas
Por loucos, os sensatos deste mundo duvidoso
Por livres, infantes da quimera por sinal fraseada.