Soneto do absurdo!!!

(aos loucos e poetas amantes de bons vinhos)

E pensar que o codinome da vida

somos nós, um a um por poesia

que às penas, singular diacronia

Nascemos já sabendo da partida.

Não que viver e beber toda poesia

de uma única vida, seja a indiferença

dos loucos e poetas d'alma tensa

Muito menos divagar à sincronia...

Quando a linguística os aceitam como nobres

os teus livros: o portal do vinho glorioso

teus leitores: os juízes desta sina que descobres

Por poetas, senhores das palavras semeadas

Por loucos, os sensatos deste mundo duvidoso

Por livres, infantes da quimera por sinal fraseada.

Silva Neto
Enviado por Silva Neto em 28/11/2009
Reeditado em 08/12/2009
Código do texto: T1949037
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