Mau Agouro
Delírio fatal, em tal ponto culminante
Aos tantos, assim quando bate
Celebra de forma teu abate
Que desintegra-te em ódio fulminante
A face sedentária, que vem-me a mente
Só faz-me negar o que sinto
Aquele mau agouro extinto,
Que, o mais profundo Ares sente!
O vigor, que aos fracos sempre falta
Enaltece a voz, que rasgada exalta
Em ruídos, sangue, do fluído rancor
Entreposto, na vanglória submetida,
Sangras na raiva que consumida
Dá gritos horrendos de tamanho temor!