Mau Agouro

Delírio fatal, em tal ponto culminante

Aos tantos, assim quando bate

Celebra de forma teu abate

Que desintegra-te em ódio fulminante

A face sedentária, que vem-me a mente

Só faz-me negar o que sinto

Aquele mau agouro extinto,

Que, o mais profundo Ares sente!

O vigor, que aos fracos sempre falta

Enaltece a voz, que rasgada exalta

Em ruídos, sangue, do fluído rancor

Entreposto, na vanglória submetida,

Sangras na raiva que consumida

Dá gritos horrendos de tamanho temor!

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 27/11/2009
Reeditado em 26/07/2023
Código do texto: T1947683
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