Em companhia do Pai

Há pouco era noite e eu dormia.

Olhei pela janela estava escuro.

Mas logo amanheceu o dia.

Em um piscar de olhos ele se vai.

Como correm as horas apressadas.

A cada dia mais rápido, disparadas.

E nós pobres mortais somos um sopro.

Uma vida corrida, tão breve...

Se for para isto que vivemos de que vale?

Se não deixarmos boas marcas.

Lembranças não parcas, reais.

Se não pensarmos na eternidade.

Tão infinita e ininteligível a nós.

Se não estivermos com Deus para que?

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 26/11/2009
Código do texto: T1944725
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