De quantos focos tal palavra necessita,
Para brilhar ali, no palco das estrelas,
E apresentar ao mundo a face mais bonita;
As multidões de fãs, não conseguir contê-las...

Por quantos sábios é preciso ser bendita
E quanta linha é mister para tecê-las,
Com a tensão real e a força que palpita,
Na forma expressa, luz que segue adiante pelas

Reais palavras, mais valiosas que esta minha,
Encastelada além do próprio sentimento,
Guardando em si o brilho de um afeto puro.

Mas, um poema não se faz por esta linha,
Porque do amor eu passo ao longe e não comento;
Não perco tempo com palavra comezinha.

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