Relógio do Tempo

Relógio do Tempo

Tarde primaveril, aragem salutar

Caminho por entre árvores seculares

Uma delas conhece os meus pesares

Não sei se rio ou se me ponho a chorar

Sombras de meu vulto parecem dançar

Trazendo a lembrança d’outros lugares

Encontros secretos sob outros luares

Um amor proibido, uma vida a pensar

Olhos nos olhos, silêncio conivente

Longos suspiros, respiração ofegante

Viagem completa, realidade e fantasia...

O relógio do tempo assaz implacável

Transformou o grande amor memorável

Em tênue e singela página de uma poesia.

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 25/11/2009
Reeditado em 25/11/2009
Código do texto: T1943044
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