O CENTURIÃO

Numa noite de tal escuridão,

vi num sonho, passar furiosamente,

Um soldado, meio que diferente,

Vagava perdido sem direção.

E fui reconhecendo lentamente,

Elmo prateado, com lança na mão:

Ocorreu-me ser um centurião.

Tremia, chorava copiosamente.

E vi que era profunda a sua mágoa,

Parecia estar molhado por água,

E parecia querer dizer algo,

Fixei meus olhos no semblante vago,

Então consegui ler os lábios seus,

Dizia:-era mesmo o filho de Deus-.

E.A.S ED SILVA 24/11/2009 SP

ED SILVA
Enviado por ED SILVA em 25/11/2009
Reeditado em 30/11/2009
Código do texto: T1942959