DESVARIO
(Soneto Byroniano).
À sombra da ilusão tivesse amado
A quem tivera a mim por esquecido
No corredor do tempo o umbral vencido
E ao coração deserto haver chegado.
Tão triste o coração haver pulsado
Co’ este punhal magoado o ser ferido
Ecoando a dor latente, e preterid
Corpo e alma rasgando o passado.
Tal como o vento bravo no arvoredo
Em folhas verdes, n’água soluçante
Por sobre as pedras no leito do rio
Rasgo o meu ser, como rasgou Manfredo,
E o jovem Werther por Charlotte amante
E Goethe levou Byron ao desvario.
* Foto: Lord Byron
Google.
(Soneto Byroniano).
À sombra da ilusão tivesse amado
A quem tivera a mim por esquecido
No corredor do tempo o umbral vencido
E ao coração deserto haver chegado.
Tão triste o coração haver pulsado
Co’ este punhal magoado o ser ferido
Ecoando a dor latente, e preterid
Corpo e alma rasgando o passado.
Tal como o vento bravo no arvoredo
Em folhas verdes, n’água soluçante
Por sobre as pedras no leito do rio
Rasgo o meu ser, como rasgou Manfredo,
E o jovem Werther por Charlotte amante
E Goethe levou Byron ao desvario.
* Foto: Lord Byron
Google.