Precisão

Gotas da chuva, copiosas em minha cabeça,
Importo-me que o bem na vida aconteça...
Botas e luvas brancas para meu batismo,
Torno-me filho de Deus, saio do abismo!

Doçura da uva, puro amor se embeiça,
Aporto-me em cada coração que apareça.
Tolas lutas me revolta, enoja-me o racismo,
Os seres perdem-se em meio ao babelismo!

Um som que acaricia, água que escorre,
Lava o corpo e a alma alivia, purifica...
O tempo é incerto, porém, tem previsão!

Como o ponteiro do relógio sempre corre,
Leva embora a matéria, e o espírito fica...
Viva o homem, por enquanto, com precisão!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 22/11/2009
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T1937635
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