soneto de amor como borboleta

Ando eu já de toda conformada

Que por Amor, bem sei, fui esquecida

Ao nascer, infeliz sorte me punha

De sofrer e nunca amor sincero achar na vida!

Que me dizes, Amor, que fiz eu a ti?

Não te lembras que roguei em tristes versos?

o amor, nunca visto e tanto...

que de procurar me fiz incerto!

Mas te rogo, oh grande Amor, concedas

A um triste mortal esse último pedido

Acaso não ficas assim... de machucar-me sentido?

Clamo a ti, como a quem pede... mendigo!

Que um amor me dês, ao menos! Imploro-te, me espreita!

Que almejo que me visite amor... Que venha a borboleta!

dhália
Enviado por dhália em 14/07/2006
Código do texto: T193749