Filhos do Tempo - O soneto

Filhos do tempo – O Soneto

Bom tempo o que ficou - que doce alegria!

Lembrar , muitas vezes triste, o cintilar e o brilho

Dos meus olhos a criar imagens em um futuro trilho

Que não haveria de descarrilar sem minha autoria!

Belo engodo, que valeu a supremacia do eu...

Querendo acorrentar no tempo aquele presente,

Fazê-lo eterno e absoluto, quanta inocência...

Sonhar, fazer, construir, ser indiferente...

Porém um dia esse tempo atroz e reverente,

Manifesta-se e joga a verdade sobre seus filhos – nós!

E dirigidos pelo grande Criador, meu e de vós,

Somos levados para o infinito sem idade...

O filho do homem que é também do tempo...

Neste mesmo tempo se torna eternidade !

Veronica

21.11.2009 - Guaratinguetá SP

Interação no quarteto DOS POETAS Ellen , Jacó Filho, Arão Filho e KNZ - tema: o Tempo

Em 21.11.2009

Esta interação ta cheia de grandes verdades,

Nos dá a capacidade de reconhecer as falhas,

Das avarezas canalhas que ostentamos na vida,

No começo da corrida pensamos ser imbatíveis...

Mas o tempo vai passando as doenças vão chagando,

E trocamos de moldura aquela coisa segura,

Que antes nos habitou agora se transformou,

Em duvidas cotidianas nossa pele não engana...

Quanto mais velho mais frágil é a proporcionalidade,

Alem das calamidades desferidas em conjunto,

Por aqueles sangue ruim que faz atos impensados...

Seremos bombardeados por eventos alheios a nós,

Sociedade tem voz, mas também tem extermínio,

É o mal disseminado matando todos no ninho...

Lindo poema Verônica, parabéns e tenha um lindo domingo... Beijos.

MJ.

Obrigada mestre Miguel Jacó por sua interação que veio embelezar por demais a minha página...

Tenha uma linda noite.

bjs bjs

veronica