14 metros exatos para o fim

Nunca ousei ser tão ousado e aprendi

Há apenas 14 metros entre nós

Eis o momento, a causa, estamos a sós

Há apenas o remanescente colibri

Nunca vi tamanha fúria em teu olhar

Maquinaste toda a coisa contra mim

Aceitaste, venceste, caíste, enfim

E eu mais cálido e prudente a definhar

Há apenas 14 metros para a vida

É pura sorte não afastar-se um pouco mais

É a nossa história, é o atentado, é a exatidão da nossa ferida

Há apenas 14 metros para a sorte

Arrependida amada, esperas de Deus a vida?

Olhai para mim, amor, eu sou a morte

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 21/11/2009
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