MATA NATIVA E MAR
MATA NATIVA E MAR
Se te cuidassem, bela musa Atlântica!
se conservassem tua doce essência;
a luz que te veste sem prepotência,
quando a serra desces beijar o Atlântico!
Inda que odeie do homem a inclemência,
no oceano cresce a onda romântica;
quebra na rocha sua força quântica;
quer ultrapassá-la com sua potência.
Mas chora, impotente, a mortal ferida,
a mancha negra que depila a vida;
vida que te conferem os vegetais.
Oh, homem! Una-te ao lamento do mar!
Castigue o crime para preservar;
devolve a floresta a seus animais!