MATA NATIVA E MAR

MATA NATIVA E MAR

Se te cuidassem, bela musa Atlântica!

se conservassem tua doce essência;

a luz que te veste sem prepotência,

quando a serra desces beijar o Atlântico!

Inda que odeie do homem a inclemência,

no oceano cresce a onda romântica;

quebra na rocha sua força quântica;

quer ultrapassá-la com sua potência.

Mas chora, impotente, a mortal ferida,

a mancha negra que depila a vida;

vida que te conferem os vegetais.

Oh, homem! Una-te ao lamento do mar!

Castigue o crime para preservar;

devolve a floresta a seus animais!

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 21/11/2009
Código do texto: T1935589
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