QUANDO SOLO O AZUL
O intrigante cismar, em plena madrugada;
É noite solidão; como pano de fundo,
A imensidão do céu, invade o mais profundo
E contrito temor, do fim desta jornada.
O que reserva o além? Ninguém responde Nada;
Dizem que Tudo há. Um outro e belo mundo
Existirá no azul. São cismas que fecundo
Na ânsia de saber, o fim da caminhada.
Eis, vem nova manhã. Que importa o final?
O agora é mais um dia, solicita o meu riso;
O sol resgata a dor. E a plena Luz refaz
O nexo de viver, um tempo original.
Já não assombra o fim. Inferno ou Paraíso
A vida mostra aqui. Me invade breve Paz...
20/11/2009