A DOR DO VAZIO
Eu não mudo o meu itinerário
e por aqui minh’alma precisa,
com sol, chuva, a qualquer horário,
reencontrar a minha linda musa.
Assim, fazendo isso todos os dias,
a sua imagem tão doce e bela
inspirava meus cantos e poesias.
Hoje, vejo vazia a sua janela.
Sou advertido pela medicina
Que, gritando, feroz, me ensina...
Cuidado poeta com a saúde.
Mas a ciência não conhece amor,
nunca entendeu esse tipo de dor...
a dor do vazio e da saudade.
SP – 19/11/09