A DOR DO VAZIO
 
      Eu não mudo o meu itinerário
      e por aqui minh’alma precisa,
      com sol, chuva, a qualquer horário,
       reencontrar a minha linda musa.
 
      Assim, fazendo isso todos os dias,
      a sua imagem tão doce e bela
      inspirava meus cantos e poesias.
      Hoje, vejo vazia a sua janela.
 
      Sou advertido pela medicina
      Que, gritando, feroz, me ensina...
      Cuidado poeta com a saúde.
 
      Mas a ciência não conhece amor,
      n
unca entendeu esse tipo de dor...
      a dor do vazio e da saudade.
 
                    SP – 19/11/09
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 19/11/2009
Reeditado em 01/12/2009
Código do texto: T1932929
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