Celeste Infinito da Alma

Perdeu - se a claridade e na poeira

Os passos viram só som e escura

A Noite varre o céu. A tarde inteira

O lento das estradas nos murmura

Que a noite que se achega, na neblina,

Serena soberana nas alturas...

E tange a luz do dia que termina

Às cores do horizonte, agora Impuras

E os pés feridos, lassos permanecem

As mãos nervosas lírios despedaçam

E ventos quentes logo se emudecem

Altiva é a canção da Bruma fria

Que ao circular da Lua nos enlaça

E faz - nos sentir medo, a luz do dia...

Gabriel Castela
Enviado por Gabriel Castela em 19/11/2009
Código do texto: T1932882
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