Virdes meu Anjo!

Virdes meu Anjo!

Os dias de cão não têm dono, meu amor!

Chegas quieto, sem avisar, devagarzinho

Olha-te da cabeça aos pés, e vês-te dor...

Virdes da sua história o nosso caminho!...

Rogar assim! Como podes? Não tens pudor?

Faças o que quiserdes, mas de mansinho...

Tu és puro? Tens engano? Tens rancor?

Tu choras? Não vês, que é triste e sozinho?...

Virdes para amar-te sobre tudo que têm!...

Mas espera! Olha-me: Não sou de ninguém!

Sou uma vida-caída, um morro que desceu...

Mas amor, lá em cima, tem uma esperança!

Não vês? Olha aquele Anjo; tanta aliança...

Queres casar com Deus? Ó amor, Ele é teu!

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 19/11/2009
Reeditado em 19/11/2009
Código do texto: T1932756
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