Sossego
Sossego! Nada como a rede lá no rancho...
Sonhar ao som de seu ranger, no vem e vai
De seu balanço... Leve e terno abraço ancho,
Sentindo a chuva fina, que serena cai...
E dormitar sem medo, sem nenhum receio,
Entregue o corpo, entregue a alma, sem pudor...
No morno colo, forte e firme qual esteio,
Da rede amiga, prenhe de carinho e amor!
A rede é meu colo, meu eterno abrigo...
E nela, enfim, descanso desta humana lida,
Alheia à minha própria dor sem fim, ferida...
No vai e vem da rede fico a sós comigo,
Entregue ao seu calor, ao seu regaço amigo,
Em paz descanso, alheia à minha própria vida!
Sossego! Nada como a rede lá no rancho...
Sonhar ao som de seu ranger, no vem e vai
De seu balanço... Leve e terno abraço ancho,
Sentindo a chuva fina, que serena cai...
E dormitar sem medo, sem nenhum receio,
Entregue o corpo, entregue a alma, sem pudor...
No morno colo, forte e firme qual esteio,
Da rede amiga, prenhe de carinho e amor!
A rede é meu colo, meu eterno abrigo...
E nela, enfim, descanso desta humana lida,
Alheia à minha própria dor sem fim, ferida...
No vai e vem da rede fico a sós comigo,
Entregue ao seu calor, ao seu regaço amigo,
Em paz descanso, alheia à minha própria vida!