COBRANÇAS DA ALMA

COBRANÇAS DA ALMA

Conheço suas razões e não escuto,

Até parece birra para ser um infeliz...

Entre nós, não existe um bom juiz,

Que nos dê um consenso absoluto...

Conhecedora da grande sabedoria,

Revela cada passo, em tempo real...

Mas castiga-me se me faço animal,

Finjo que não sei, e ando a revelia...

Cobrança de metas pra eternidade,

São os quesitos que geram atritos...

Quero ser feliz já e ganho no grito...

A arrogância dá-me enfermidades,

Gastando à-toa, força no conflito,

Sabendo que é da alma, o infinito...

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigada Pereira barbosa por seu lindíssimo presente, que valoriza ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

ALMA... Minh’alma doe

Fere com espinhos

Tira de mim e impõe

Na doçura dos caminhos

Minh’alma sente

Doer n’alma

Voa transparente

E acalma

Minh’alma sofre

Por desprezo da vida

Por tormenta fere

Minh’alma não vê

Cega por te querer

Doe ouvir maldizer.

Jacó, sempre aprendendo com vc..obrigada

Enviado por Pereira barbosa em 18/11/2009 08:45

para o texto: COBRANÇAS DA ALMA (T1930016)

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigada Conceição Gomes por seu lindíssimo presente, que valoriza ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

Eu te amo, aqui e agora

Sejamos felizes sem razão

O para sempre, deixa-o lá fora

Apenas acalenta, o meu, o teu coração.

Enviado por Conceição Gomes (não autenticado*) em 18/11/2009 09:01

para o texto: COBRANÇAS DA ALMA (T1930016)

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigada Teresapraia por seu lindíssimo presente, que valoriza ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

É...a alma é por vezes tinhosa e difusa,

que dança prá gente a dança dos véus,

e é misteriosa, e reclusa.

É como dançarina fortuita

que se esconde atrás desses véus,

com artífices de mil facetas,

que ora nos sensibiliza,

nos mobiliza e nos encanta,

mas também nos assusta

e nos cobra os nossos deslizes...

e então se nega de novo a dançar...

e nos fala baixinho “ Sou dançarina...

mas do infinito...”

Meu aplauso poeta, lindo demais...demais este soneto...faz a gente ler e reler algumas vezes dançando junto com as rimas tão bem construídas!

Enviado por Teresapraia em 22/11/2009 16:28

para o texto: COBRANÇAS DA ALMA (T1930016)