Destino?!
Calar-me-ei agora, meu querido,
Eu não suporto mais o teu fracasso,
Esse teu jeito frágil, frio e lasso,
Que, desde muito, tem a mim ferido!
E no destino toda culpa jogas...
Como se fora assim o nosso algoz,
Cruel destino, rude e tão feroz!
E, sobre a vida, tantas pragas rogas....
O livre arbítrio nós detemos, sim!
Mudar podemos sempre o nosso fim,
Reconduzir a nau sem rumo ou norte!
Não jogues sempre a culpa sobre a sorte,
Também a gente busca a própria morte,
Não quero tal destino para mim!