Penas Douradas

Fênix— teu corpo belo é memória!
Vieste das horas de cinzas e feliz,
Agora tudo faz parte da história;
Páginas que viveram como eu quis.

O tempo virou neste caminho,
Embora a lembrança cause dor.
Como esquecer noites de carinho?
Pensei que tudo fora vida e amor!...

A pena de ouro se faz presente:
No lençol; - brim divino e a sonhar,
Não sai da alma a noite contente!

Do mundo de cinzas a renascer;
Não quero e não há como apagar
Todo o tempo que me faz sofrer!

Machado de Carlos




Ribeirão Preto, 17 de novembro de 2009.
18h15