Neste novembro...

Revolta o céu, casas choram nos morros.

Perdem-se em escombros ,falido homem,

Não adianta gritar, apelar por socorros.

A natureza agredida, sangra selvagem ...

Enquanto posso, penso em rios largos,

Sinto os passos impensados da evolução.

Vulcão dos pássaros, vôos amargos ...

A procura da salvação,quase em extinção!

Insignificante é a luz no fim do túnel ,

Para o cego olhar prepotente do mundo ,

Neste triste novembro sem mel, cruel.

O barro que desce, tece a trama ...

Como preparasse o fim dos sonhos ,

Nos versos deixados para além da vida.

14/11/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 14/11/2009
Código do texto: T1923683