Neste novembro...
Revolta o céu, casas choram nos morros.
Perdem-se em escombros ,falido homem,
Não adianta gritar, apelar por socorros.
A natureza agredida, sangra selvagem ...
Enquanto posso, penso em rios largos,
Sinto os passos impensados da evolução.
Vulcão dos pássaros, vôos amargos ...
A procura da salvação,quase em extinção!
Insignificante é a luz no fim do túnel ,
Para o cego olhar prepotente do mundo ,
Neste triste novembro sem mel, cruel.
O barro que desce, tece a trama ...
Como preparasse o fim dos sonhos ,
Nos versos deixados para além da vida.
14/11/09