*DUAS CANETAS*

Estavam distantes sob a mesa
Vontade de soltar a cor na tela
No canto a palavra com firmeza
Surgia sem alarde canto anela

Acesa vai moldando o pensamento
Não deixa que apague na tormenta
Jorrando canto e calma sem lamento
A vida certa e única tão portenta

Plantou em cada frase a descrição
Deixando no correio da antena
A força que não cessa em contramão

Vestindo com o mesmo teorema
Teu brado que emana como lema
Na ponte do teu verso amor poema
sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 14/11/2009
Código do texto: T1923608
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