FICÇÃO MINISTERIAL [CXXXVII]
Fundemos, para a vez das nulidades,
com altos custos, sem olhar critério,
mais um fantasioso ministério,
o dito “Ministério das Bondades”.
Em útil sendo, sem fazer mistério,
um trem para fraudar necessidades
e não pôr casas nas comunidades,
mas só crescer, florir, lá pelo etéreo.
Por ser um órgão bem do governismo,
tem que tomar brecadas, de primeira,
não construir nem dar-se a urbanismo.
Mas, sinecura, já não dê desgosto:
que movimente a grande pasmaceira,
e as obras façam jus a tanto imposto.
Fort., 14 /11/2009.