A LÁGRIMA e QUINTAESSÊNCIA
A LÁGRIMA
Descendo de uma pálpebra que oscila
Uma gota de lágrima incontida
Torna-me a vida em mágoas repartida
No pensamento meu que ainda vacila.
Meu pranto que esta lágrima destila
Cai-me na face, esvai-se em desdita
Sentindo a sorte que se premedita
Em sangue se dilata mi’a pupila.
Morre o pensamento que assimila
A dor do sofrimento que amarga
A vida numa alma ressentida
Pois quando dela o corpo se descarga
Quebrando o elo na triste partida
A lágrima é o remorso que aniquila.
QUINTAESSÊNCIA
Um halo inconfundível, em suave brisa
Me traz, tão de repente, a quintaessência
De cores e perfumes – Simboliza!
Constrói-se de presença a tua ausência
Fragrância etérea e divinal desliza
Teu doce aroma em musical dolência
Por sobre a grama, a névoa onde se pisa
A “teoria da correspondência”.
Hálito puro o roseiral exala
Na voz do vento que sopra cantando
E eu imagino ser tua voz que fala.
Transcende-se o mistério desvendado:
“De tudo fica um pouco”, me restando
A pura essência do que me foi dado.
*Soneto com características simbolistas.
(Reeditados, suprindo a minha falta de tempo e ausência de inspiração).
A LÁGRIMA
Descendo de uma pálpebra que oscila
Uma gota de lágrima incontida
Torna-me a vida em mágoas repartida
No pensamento meu que ainda vacila.
Meu pranto que esta lágrima destila
Cai-me na face, esvai-se em desdita
Sentindo a sorte que se premedita
Em sangue se dilata mi’a pupila.
Morre o pensamento que assimila
A dor do sofrimento que amarga
A vida numa alma ressentida
Pois quando dela o corpo se descarga
Quebrando o elo na triste partida
A lágrima é o remorso que aniquila.
QUINTAESSÊNCIA
Um halo inconfundível, em suave brisa
Me traz, tão de repente, a quintaessência
De cores e perfumes – Simboliza!
Constrói-se de presença a tua ausência
Fragrância etérea e divinal desliza
Teu doce aroma em musical dolência
Por sobre a grama, a névoa onde se pisa
A “teoria da correspondência”.
Hálito puro o roseiral exala
Na voz do vento que sopra cantando
E eu imagino ser tua voz que fala.
Transcende-se o mistério desvendado:
“De tudo fica um pouco”, me restando
A pura essência do que me foi dado.
*Soneto com características simbolistas.
(Reeditados, suprindo a minha falta de tempo e ausência de inspiração).