Os Campos de Camomila

Em Sol eterno se fizeram tuas pupilas

A mim, que jazi sempre na penumbra

As furiosas convulsões estão tranquilas:

A minha boca, na tua boca, se deslumbra

Meu passo já não é envolto em Sombra

Quando, leve e recendente, tu desfilas

Minha voz incandescente paz vislumbra

Se tu caminhas pelas Camomilas ...

E coisa qualquer que tu me dizes

Pousa serena e faz casa ao meu ouvido

Se andamos hoje de mãos dadas e felizes

É porque vagas potente no meu sono

Desejarei, incansável, ter morrido

Se fizer chegar - te aos olhos o Outono

Gabriel Castela
Enviado por Gabriel Castela em 13/11/2009
Reeditado em 26/01/2010
Código do texto: T1922134
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