RECORRENDO ÀS VELAS
RECORRENDO ÀS VELAS
Dois mil e nove, onze de Novembro,
Adotamos na crise antigos costumes...
Recorremos às velas, e a queixumes,
Pelo apagão, cuja causa, não lembro...
De vinte e duas às duas da madruga,
Partes ricas do Brasil, ficam sem luz...
Instala-se o caos, o incidente fez jus...
Setores ferroviários, ficam às pulgas...
Pessoas presas em trens, elevadores...
Vivem o desespero de forma visceral...
Brotam angustias na escuridão total...
Por tantas horas deduzindo fatores...
Até sentir a volta, dum alivio parcial...
E as notícias dum black-out nacional...