As Veredas de Um Peregrino
Sonhando, desloco-me ao imenso infinito
Delirando para não ser paisagem utópica,
A mágica humana que no final nos mostra
Que a razão sedutora é apenas um instinto.
Contudo, ainda assim insisto na aposta
De encarar o destino que sempre pressinto,
O triunfo utópico daquilo que sempre sinto:
A grande ultrapassagem da maldita porta.
Trilha de dor, dilaceramento, sangue maldito,
Mostrado por Deus (certo por linhas tortas!)
Que de incerto atira-nos e em nada se importa.
Mas sabe por que nestas veredas insisto?
Simplesmente minha fé não esta atada,
E enquanto existir utopia, terá luz na estrada.