As Veredas de Um Peregrino

Sonhando, desloco-me ao imenso infinito

Delirando para não ser paisagem utópica,

A mágica humana que no final nos mostra

Que a razão sedutora é apenas um instinto.

Contudo, ainda assim insisto na aposta

De encarar o destino que sempre pressinto,

O triunfo utópico daquilo que sempre sinto:

A grande ultrapassagem da maldita porta.

Trilha de dor, dilaceramento, sangue maldito,

Mostrado por Deus (certo por linhas tortas!)

Que de incerto atira-nos e em nada se importa.

Mas sabe por que nestas veredas insisto?

Simplesmente minha fé não esta atada,

E enquanto existir utopia, terá luz na estrada.

Daniel S Gomes
Enviado por Daniel S Gomes em 13/11/2009
Código do texto: T1920878
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.