Literatura

Sempre te busquei achando que eras mulher

Amava-te e te amo sem saber ao certo quem

Mas tu que me crias e me recrias a aprender

Me ensinas a compor versetos para alguém...

Quem és tu? Serás talvez a minha eloquência,

A lembrança ou um bom anseio de querer bem?

Tu não respondes e eu só, fico em ambiência...

Querendo sonhar e chorar o que todos tendem.

Jean-Honoré Fragonard a pintou tão, tão bela,

A chamou de A leitora, porquê da minha paixão!

É gramática, é retórica, é tópica, é minha poética,

Que se farta de palavras em responsos musicais

A descrever a beleza, a arte, a emoção, o fastio...

Da vida dedicada as sílabas das línguas imortais.

ROGERIO WANDERLEY GUASTI
Enviado por ROGERIO WANDERLEY GUASTI em 12/11/2009
Reeditado em 14/11/2009
Código do texto: T1919434