Literatura
Sempre te busquei achando que eras mulher
Amava-te e te amo sem saber ao certo quem
Mas tu que me crias e me recrias a aprender
Me ensinas a compor versetos para alguém...
Quem és tu? Serás talvez a minha eloquência,
A lembrança ou um bom anseio de querer bem?
Tu não respondes e eu só, fico em ambiência...
Querendo sonhar e chorar o que todos tendem.
Jean-Honoré Fragonard a pintou tão, tão bela,
A chamou de A leitora, porquê da minha paixão!
É gramática, é retórica, é tópica, é minha poética,
Que se farta de palavras em responsos musicais
A descrever a beleza, a arte, a emoção, o fastio...
Da vida dedicada as sílabas das línguas imortais.