Separação?
Te julgo, te condeno sendo
A megera desconhecida
Que me abrange minh’alma vendo
Teu corpo de uma iludida...
Te olho com muita perspicácia
E Teu ser sem muita abrangência
E uma imaginação sem eficácia
E um contorno sem eficiência.
Com rigor, uma simplicidade...
Não muito ardorosamente pensada,
Conduz-me a eterna dificuldade
De sair d’um momento que me condena
À imensurável conspiração acariciada,
Leva-me à palavras que valeram a pena.