O Amor Cosmopolita de Um Peregrino
“O amor é o mal”
Arthur schopenhauer.
Sem identidade, navego de porto em porto
Adentrando em inexploradas águas puras
Onde, brevemente, nos traz uma cura
À aflição de ainda o amor não esta morto,
Pois a cada instante meu instinto procura
Navegar na luxúria de mais de um corpo
Deslizando em coxas puras um anseio torto
Questionando se amor é carícia ou surra.
Se for carícia, meu anseio torna-se conforto
Pois desfrutar de diversos corpos luxuriosos
É, em uma única vida, amar sem muito esforço.
Se for surra, os amores se afirmam harmoniosos,
Norteando a vela errante para um único porto
Tornando os cosmopolitas em sadistas lamuriosos.