O Amor Cosmopolita de Um Peregrino

“O amor é o mal”

Arthur schopenhauer.

Sem identidade, navego de porto em porto

Adentrando em inexploradas águas puras

Onde, brevemente, nos traz uma cura

À aflição de ainda o amor não esta morto,

Pois a cada instante meu instinto procura

Navegar na luxúria de mais de um corpo

Deslizando em coxas puras um anseio torto

Questionando se amor é carícia ou surra.

Se for carícia, meu anseio torna-se conforto

Pois desfrutar de diversos corpos luxuriosos

É, em uma única vida, amar sem muito esforço.

Se for surra, os amores se afirmam harmoniosos,

Norteando a vela errante para um único porto

Tornando os cosmopolitas em sadistas lamuriosos.

Daniel S Gomes
Enviado por Daniel S Gomes em 11/11/2009
Código do texto: T1917598
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