Dor cruel!...
Não sei se sonho tanto... Dor cruel!...
Se tu promulgas um ordinário rei...,
Não vês que sou ledo, oh!, pelo que sei?...
— Na formosura e amplidão do céu?!...
Oh! Não sei morrer; pois morrer não posso!
— Nos prazeres daquela felonia...
Tem mor escudo na negra agonia,
Destarte — revelaste um grã molosso!
Enquanto, eu aturdido — voo em vão...
Rumo às estrelas — na equanimidade —
Caio nas cinzas do “funéreo chão”!...
— Nas amplidões da inveja e nulidade,
Que assombram os cantos na sofreguidão...
— Chora na sepultura — a vil deidade!
Pacco