Um vivo-morto

Eis que finalmente me convenci, ó desgraça!

Que meu coração bate desafortunadamente

Perdido do compasso, por aquela moça

que apesar da culpa me beijava novamente

Não me satisfaziam aqueles beijos sem graça

Por não ser a mim que ela tinha em mente

Mesmo assim perco a razão quando me abraça

E quando meus lábios tocam sua pele ardente

Sem saber o que procuro, dela eu nada espero

E a cada dia mais nesta farsa me envolvendo

Busco forças para não me entregar ao desespero

Sempre mais distante vejo-me enlouquecendo

É a pura verdade, nunca fui tão sincero

Sem aqueles lábios sinto que estou morrendo

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 11/11/2009
Código do texto: T1916840
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