AH...O LUAR...
Quero ver-te deitado em plena lua,
quando a madrugada é desatinada.
Ficar sobre ti, quietinha e calada,
enquanto tu palmeias a pele nua.
O céu como cúmplice tudo via,
do nosso amor secreto e duradouro,
e nos arremessava nuances d’ouro,
a estrela como há anos não fazia.
Ornamentava o amor com tantas cores,
cobria de encantos a paixão sentida...
Como gotas d’orvalho sobre as flores.
E permanecemos na areia estendidos,
com a lua lá do céu dando guarida.
São amores pelos astros permitidos.
****************************
Presença dos versos do Poeta Jerson Brito. Obrigada,querido amigo.
No cenário aprazível retratado
Dois amantes em pura sintonia
Sob a luz d'uma dama que alumia
Testemunha do encontro, do pecado...
Jerson Brito.
Porto Velho-RO
**********************************
Belíssimo poema do Mestre Oklima embeleza
esta página. Obrigada amigo.
LUARADA
Ela achegou-se, vaporosa e nua,
à banheira do mar, e luz se fez.
Enxugando, nas nuvens, a nudez,
vestiu-se d’ouro e transformou-se em lua.
Sobre o mar irisando o tom da tez,
vagueando os velames da falua,
conseguiu alcançar o chão da rua,
sofreando do amor a timidez.
Dos amantes o manto ela proveu.
Proveu de prata a cor dos namorados
beijando-lhes o branco beijo seu.
E foram tantos beijos demorados,
tanto eterno de jura aconteceu,
tantos romances foram renovados,
que a lua entre nuvens se escondeu
e me excluiu do rol de apaixonados,
segregando do amor apenas eu!
Odir...De passagem...
Quero ver-te deitado em plena lua,
quando a madrugada é desatinada.
Ficar sobre ti, quietinha e calada,
enquanto tu palmeias a pele nua.
O céu como cúmplice tudo via,
do nosso amor secreto e duradouro,
e nos arremessava nuances d’ouro,
a estrela como há anos não fazia.
Ornamentava o amor com tantas cores,
cobria de encantos a paixão sentida...
Como gotas d’orvalho sobre as flores.
E permanecemos na areia estendidos,
com a lua lá do céu dando guarida.
São amores pelos astros permitidos.
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Presença dos versos do Poeta Jerson Brito. Obrigada,querido amigo.
No cenário aprazível retratado
Dois amantes em pura sintonia
Sob a luz d'uma dama que alumia
Testemunha do encontro, do pecado...
Jerson Brito.
Porto Velho-RO
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Belíssimo poema do Mestre Oklima embeleza
esta página. Obrigada amigo.
LUARADA
Ela achegou-se, vaporosa e nua,
à banheira do mar, e luz se fez.
Enxugando, nas nuvens, a nudez,
vestiu-se d’ouro e transformou-se em lua.
Sobre o mar irisando o tom da tez,
vagueando os velames da falua,
conseguiu alcançar o chão da rua,
sofreando do amor a timidez.
Dos amantes o manto ela proveu.
Proveu de prata a cor dos namorados
beijando-lhes o branco beijo seu.
E foram tantos beijos demorados,
tanto eterno de jura aconteceu,
tantos romances foram renovados,
que a lua entre nuvens se escondeu
e me excluiu do rol de apaixonados,
segregando do amor apenas eu!
Odir...De passagem...