Ó, mar...
Quisera ter, ó mar, a tua força imensa,
e ser alegre e livre, como as águas tuas,
que rolam pelas praias, sobre areias nuas,
ter horizonte, não ser rasa e assim infensa;
quisera ser, tal como és, ó mar, extensa,
prenhe de vida interna, com recantos belos,
manter com outros seres tantos laços, elos,
na eternidade no devir, ser forte, intensa;
quisera ser as ilhas que, fremente, enlaças,
dos teus remansos, ser as águas calmas, lassas,
poder beijar, na extrema unção, o sol sangrento;
mas minhas forças são etéreas, são fumaças
que se desfazem, se tocadas pelo vento,
eu sou tão frágil, como as ondas me arrebento.
Quisera ter, ó mar, a tua força imensa,
e ser alegre e livre, como as águas tuas,
que rolam pelas praias, sobre areias nuas,
ter horizonte, não ser rasa e assim infensa;
quisera ser, tal como és, ó mar, extensa,
prenhe de vida interna, com recantos belos,
manter com outros seres tantos laços, elos,
na eternidade no devir, ser forte, intensa;
quisera ser as ilhas que, fremente, enlaças,
dos teus remansos, ser as águas calmas, lassas,
poder beijar, na extrema unção, o sol sangrento;
mas minhas forças são etéreas, são fumaças
que se desfazem, se tocadas pelo vento,
eu sou tão frágil, como as ondas me arrebento.
POL, 9 de Novembro de 2009
MOTE:De frente pro mar, o que pensar?
Enviado por: Eritania Brunoro
MOTE:De frente pro mar, o que pensar?
Enviado por: Eritania Brunoro