IGUAL A PRIMEIRA VEZ...



Como na primeira vez foi a inquietação...
Fora um breve amanhã, naquela noite,
Num tempo que nem era de pernoite,
Nem era pra ser e foi… Foi mais, então…


Como na primeira vez… Foi só emoção...
Foram surgindo virgindades num coito
De um palpitar único no linguajar afoito...
Novilhos no despontar de um furacão.

Como na primeira vez nem fazer sabias
Só sei que éramos os primeiros 'tu e eu'
Que naquela intenção se nutria de sonhos

Como na primeira vez… Tu me entendias
E eu medrosa consentia no desejo, teu
O poema vivo em cujos versos me ponho…

Ibernise.
Indiara (Goiás\Brasil), 04.11.2009.
Núcleo Temático Romântico.
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Ibernise
Enviado por Ibernise em 08/11/2009
Reeditado em 11/01/2010
Código do texto: T1912587
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