A PENA

Na mão do poeta, a pena vagueia...

Rabiscando versos, em sua teia!

Seguindo submissa, na folha nua...

Bailando sentimento como uma lua.

As letras ligeiras, uma a uma vão juntando.

Em palavras ardentes, no coração vai tocando.

Chegando ao auspicie no seu caminhar

Nasce o poema neste seu bailar.

Na mão do poeta, a pena faz o mesmo caminho

Quando a argila está na mão do artesão

Ao preparar com esmero sua arte com carinho

Em sua dança simbiótica delineando curva

Traçando em seus relevos rodando na mão

Transformando em arte a argila crua.

Ananindeua, 26/11/04 – 23h:00

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 08/11/2009
Código do texto: T1911271
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