Soneto n.105
Ainda me sinto tua prisioneira,
sentimental, cativa, satisfeita;
imersa em paixão tão perfeita
como fosse a mulher-primeira.
A tua luz chegou muito certeira,
feito um dádiva de boa colheita
de uma messe quase insuspeita,
a preencher de beleza a fruteira.
E tanto me fazes sentir...e tremer,
(em desejo e neste doce espanto)
que esqueço de mim por te querer.
Assim, meu anjo, eu me faço prenda
e em rendas te espero, meu encanto,
ah... canto de amor de minha senda!
***
Silvia Regina Costa Lima
outubro de 2009
Ainda me sinto tua prisioneira,
sentimental, cativa, satisfeita;
imersa em paixão tão perfeita
como fosse a mulher-primeira.
A tua luz chegou muito certeira,
feito um dádiva de boa colheita
de uma messe quase insuspeita,
a preencher de beleza a fruteira.
E tanto me fazes sentir...e tremer,
(em desejo e neste doce espanto)
que esqueço de mim por te querer.
Assim, meu anjo, eu me faço prenda
e em rendas te espero, meu encanto,
ah... canto de amor de minha senda!
***
Silvia Regina Costa Lima
outubro de 2009