Ousada! Sim!

Ousada, agarro a vida que me escapa agora
Por entre os vãos dos dedos, como fina areia...
Com sua forte brida tanto a mim refreia,
E não se importa nunca se minh’alma chora!

Ousada, sigo nesta minha lenta aurora,
Enquanto a luz no meu nublado céu rareia,
Enquanto não se rompe a roda e a vil correia
Que giram meu destino, em que meu ser ancora!

Ousada! Sigo adiante, porque tenho vida,
Enfrento meus penares, pela dor curtida...
E vivo os dias meus assim quebrando aresta...

Ousada! Sim! Eu sou ousada! Rompo a brida!
E sorvo a luz que escapa sempre pela fresta...
E agarro, com loucura, tudo que me resta!

Edir Pina de Barros

POL, 7 de Novembro de 2009.
Mote - Tetita : Ousadia



On Ter 10/11/09 19:28 , Recanto das Letras recantodasletras@recantodasletras.com.br sent: 10/11/2009 19:28 - Tânia Regina Voigt

Olá, poetisa! Teu soneto é muito belo! Quero parabenizá-la duplamente. Primeiro pelo soneto que como já disse ficou lindo! E segundo, porque venho fazendo uma pesquisa e dentre muitos, tu foste a terceira pessoa com as características que venho procurando para integrar um grupo de grandes poetas e poetisas. Em breve te enviarei um email explicando melhor... Não é trote, não é vírus, não é marketing, não é cantada. Ok?rsrs Um fraterno abraço!
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 07/11/2009
Reeditado em 12/11/2009
Código do texto: T1910444
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.