Janelas de Minh’alma

Janelas de Minh’alma

O vôo rasante de uma gaivota em alto mar

Respinga lembranças da vida de outrora

Faz a atual parecer um engodo mórbido agora

Onde me sinto em torre de marfim a chorar

As janelas de minh’alma abrem-se do infinito colhendo

O bálsamo que se desprende do violáceo firmamento

Envolvendo-me em ondas acalentando meus sentimentos

Insuflando amor nos caminhos que sigo correndo

Como um anjo que tem sua asa aos pedaços e tenta voar

Vejo-me acorrentada pelos erros no pretérito cometido

Mas do livre arbítrio abusei dando ao egoísmo sentido...

O cosmo inteiro conspira elevando o padrão vibratório

Amigos espirituais estendem a mão sorrindo a cantar

“As dores passarão, pois nesse mundo tudo é transitório”.

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 07/11/2009
Código do texto: T1910355
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