Janelas de Minh’alma
Janelas de Minh’alma
O vôo rasante de uma gaivota em alto mar
Respinga lembranças da vida de outrora
Faz a atual parecer um engodo mórbido agora
Onde me sinto em torre de marfim a chorar
As janelas de minh’alma abrem-se do infinito colhendo
O bálsamo que se desprende do violáceo firmamento
Envolvendo-me em ondas acalentando meus sentimentos
Insuflando amor nos caminhos que sigo correndo
Como um anjo que tem sua asa aos pedaços e tenta voar
Vejo-me acorrentada pelos erros no pretérito cometido
Mas do livre arbítrio abusei dando ao egoísmo sentido...
O cosmo inteiro conspira elevando o padrão vibratório
Amigos espirituais estendem a mão sorrindo a cantar
“As dores passarão, pois nesse mundo tudo é transitório”.
Norma Bárbara