*A FRAGILIDADE DO AMOR
Difícil escapar desta artimanha
Que traça o coração humildemente
Vivendo como probo da façanha
Encanta-se por tudo lentamente
E pinta na lembrança tela viva
Com cores e matizes maviosos
É como numa peça que dá vida
Aos anos passageiros ardilosos
É como numa dança que bailando
Desfila toda graça e harmonia
Entrega toda alma vai moldando
Os passos que flutuam pela graça
Neste compasso recorro à poesia
E ao poeta compartilhar desta taça
sonianogueira
O amor, velha artimanha do querer,
Explode em mil pedaços quem deseja,
Tomando num segundo todo o ser,
Ao mesmo tempo acalma e já lateja
Vencido pelas ânsias deste insano,
Eu pude perceber que não sou nada,
Entregue aos descaminhos do tirano,
A minha vida aos poucos se degrada,
Aguardo após a chuva uma bonança
Que possa me trazer alguma paz,
Mas quando a vida e o tempo avança
Eu sinto-me em verdade um incapaz.
E deixo-me levar pela torrente
Atada nos meus pés, fria corrente...
marcosloures
Difícil escapar desta artimanha
Que traça o coração humildemente
Vivendo como probo da façanha
Encanta-se por tudo lentamente
E pinta na lembrança tela viva
Com cores e matizes maviosos
É como numa peça que dá vida
Aos anos passageiros ardilosos
É como numa dança que bailando
Desfila toda graça e harmonia
Entrega toda alma vai moldando
Os passos que flutuam pela graça
Neste compasso recorro à poesia
E ao poeta compartilhar desta taça
sonianogueira
O amor, velha artimanha do querer,
Explode em mil pedaços quem deseja,
Tomando num segundo todo o ser,
Ao mesmo tempo acalma e já lateja
Vencido pelas ânsias deste insano,
Eu pude perceber que não sou nada,
Entregue aos descaminhos do tirano,
A minha vida aos poucos se degrada,
Aguardo após a chuva uma bonança
Que possa me trazer alguma paz,
Mas quando a vida e o tempo avança
Eu sinto-me em verdade um incapaz.
E deixo-me levar pela torrente
Atada nos meus pés, fria corrente...
marcosloures