DAS MINHAS DORES

Na paixão que a amargura se deleita
Sombreada ao carinho, sob o afeto
Macula a alma e ao seu lado deitam
As proezas que por si só manifestam.

Tristes e na solidão que se acampa
Sofrida colheita severa de ódio e dor;
Ainda que o olhar fosse a estampa
Sendo cruel em realçar terno o calor.

Nada além de uma maltratada vida,
Jornal que a imbuir amargosos temas;
Serpenteando dores derramada a lida!

Mergulhando em ácido que a corroer
Sobre as perspectivas de vida a morte;
Para a morte, empecilho: O meu viver!

Barrinha 05 de novembro de 2009 21; 00.

Antonio Israel Bruno

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 06/11/2009
Código do texto: T1908133
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.