A METADE DE MIM
A metade de mim, que não sei onde anda,
A dual divisão tão distante de mim!
Uma parte que parte, um pedaço, uma banda,
ó metade do meio no início do fim!
A metade do mundo que manda e comanda
o tranquilo de tudo, em total torvelim.
A divisa visão que meus sonhos desanda,
deixando-me a vida metade ruim.
O princípio do amor abortado no meio,
que ao meio se apega e não mais me completa
e me faz imperfeito, sem rumo e norteio.
A metade de mim, que de forma indireta
dá-me a crença da volta, e na volta inda creio
do que resta de mim na metade poeta!
Odir, de passagem.
A metade de mim, que não sei onde anda,
A dual divisão tão distante de mim!
Uma parte que parte, um pedaço, uma banda,
ó metade do meio no início do fim!
A metade do mundo que manda e comanda
o tranquilo de tudo, em total torvelim.
A divisa visão que meus sonhos desanda,
deixando-me a vida metade ruim.
O princípio do amor abortado no meio,
que ao meio se apega e não mais me completa
e me faz imperfeito, sem rumo e norteio.
A metade de mim, que de forma indireta
dá-me a crença da volta, e na volta inda creio
do que resta de mim na metade poeta!
Odir, de passagem.