*NESTA TARDE
A rua está suave o vento finge
O tempo está sombrio sem o sol
Apenas no disfarce do arrebol
Para acalmar a noite como esfinge
Com rosto de mulher corpo gigante
Deitada no umbral dos sonhadores
Velando na calada o modo amante
Das horas que mitigam os amores
Carente da palavra que revela
A alma já cansada pede abrigo
O sonho desprovido a ti se anela
Decanta mente e sonho desprovidos
Das noites em calmaria eu pré/sigo
Dos sonhos resguardados e perdidos
sonianogueira
Perseguindo as pegadas que tu deixas
Enquanto caminhaste pelas ruas,
O velho sentimento mata as queixas
E deusa dos meus sonhos, tu flutuas.
Enredo-me em teus braços, liberdade,
No afã de ser feliz, bem que podia
Trazer para o mundo a claridade
Que maravilhas fartas, irradia
O canto que me enleva e me consola,
O risco que corremos, sem temores,
E o pensamento voa, assim decola,
Semeia pelo espaço, luzes, flores.
E tu que és primavera; doura o sol,
E entornas teus encantos no arrebol...
marcos loures
A rua está suave o vento finge
O tempo está sombrio sem o sol
Apenas no disfarce do arrebol
Para acalmar a noite como esfinge
Com rosto de mulher corpo gigante
Deitada no umbral dos sonhadores
Velando na calada o modo amante
Das horas que mitigam os amores
Carente da palavra que revela
A alma já cansada pede abrigo
O sonho desprovido a ti se anela
Decanta mente e sonho desprovidos
Das noites em calmaria eu pré/sigo
Dos sonhos resguardados e perdidos
sonianogueira
Perseguindo as pegadas que tu deixas
Enquanto caminhaste pelas ruas,
O velho sentimento mata as queixas
E deusa dos meus sonhos, tu flutuas.
Enredo-me em teus braços, liberdade,
No afã de ser feliz, bem que podia
Trazer para o mundo a claridade
Que maravilhas fartas, irradia
O canto que me enleva e me consola,
O risco que corremos, sem temores,
E o pensamento voa, assim decola,
Semeia pelo espaço, luzes, flores.
E tu que és primavera; doura o sol,
E entornas teus encantos no arrebol...
marcos loures