NOITE
O pêndulo não cessa o seu balanço,
Tique taque, tique taque sonhos perdidos,
Na exatidão do tempo nobre e manso,
Pluralizo o meu olhar indefinido.
Meu espírito se perde, não o alcanço,
Sinto uma angústia um gosto mórbido,
Um afã de deitar no teu colo – lanço,
Palavras no escuro sem nenhum sentido.
Tento me recompor, mudar a cor, retomar,
A direção da noite, desejar o dia,
Mas, ela, arredia, insta em não terminar.
Até quando meu espírito irá vagar...
Como uma triste poesia - fugidia,
Até quando será noturno o meu olhar?
O pêndulo não cessa o seu balanço,
Tique taque, tique taque sonhos perdidos,
Na exatidão do tempo nobre e manso,
Pluralizo o meu olhar indefinido.
Meu espírito se perde, não o alcanço,
Sinto uma angústia um gosto mórbido,
Um afã de deitar no teu colo – lanço,
Palavras no escuro sem nenhum sentido.
Tento me recompor, mudar a cor, retomar,
A direção da noite, desejar o dia,
Mas, ela, arredia, insta em não terminar.
Até quando meu espírito irá vagar...
Como uma triste poesia - fugidia,
Até quando será noturno o meu olhar?