Amores ao vento
Eram tantos que me tocavam alma
Que de sonhos nutri meus claros dias
Eram amores sórdidos, paixões caladas
Eram medos, angústias e agonias
Ó, amores! Que no peito adormecido...
Acinzentaram o meu céu ora sem lua
Mulher que atiça sonhos perdidos
Infinita dor que não se cura
Vindes e fostes fugaz como o vento...
Abracei teu corpo num só momento
Revivo presente um intenso amor passado
Eis, remoto o amor se fez eterno
Guardareis como uma espada num castelo
O beijo desse amor ora sonhado