Foi poeta, amou e morreu um dia...
(Dedico esse soneto a um dos maiores gênios literários - “Álvares de Azevedo”.)
Triste vida que te condenas
Brota dor no seu olhar de devaneio
Amor que mutila a face plena
Faz-te pulsante e delirante como esteio
Poeta que ama e sonha abruptamente
Em doces versos no regresso dos poemas
Desejas a mulher que lhes toca eternamente
Mesmo no leito do desespero da doença
Homem menino, que pela rosa o ar lhe suspirava
Tragou desejos de beijar a doce amada
Travou batalhas pelo amor que mais queria
Viveu de sonhos mergulhados na enseada
Adormecido, cravou no peito quem mais amava
E Foi poeta, amou e morreu um dia