No Soltar Das Algemas


No frio soltar das algemas que me prendem
A angústia me carrega e solta na amplidão.
No espetáculo ser alucinado me derramem
Vivendas moralizando a morte na expansão!

Barulho maldito, medroso que enfadonho,
Ao sentimento em evasão sendo invadido:
Mergulham minhas dores na aflição do sonho
Livrando-me ao mundo se cruel e desvalido.

Punhal, afeta o coração de um infeliz amante
Imolado dos amores às severas dores sofridas
Algemas trinam: dor, revolta...ser agonizante.

E me sinto pobre viandante que a vida sorrira;
Acidente causado pela morbidez que trazido
Algemas me soltam as mãos, preso afeto a ira!

Barrinha, 02 de novembro de 2009 12; 40.

Antonio Israel Bruno






 
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 02/11/2009
Reeditado em 08/03/2017
Código do texto: T1900801
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