Quando voltava...
... o horizonte sumiu correndo ,
Não sei se eu que fechei os olhos,
Enquanto a poesia ia morrendo ;
O vento chorava entre os galhos.
Nas asas de aço,um desequilíbrio,
O cinza invadiu o azul infinito...
Desnorteado o céu, como ébrio ,
Entre raios,chuvas em desatino.
Chão cego encoberto, sem pouso,
Os sonhos girando,perdidos no ar,
Versos presos, almas sem repouso.
Num repente,uma brecha,uma porta ,
Talvez luz de uma estrela,um cometa,
Furou nuvens, acordou uma serenata.
02/11/09