Quando voltava...

... o horizonte sumiu correndo ,

Não sei se eu que fechei os olhos,

Enquanto a poesia ia morrendo ;

O vento chorava entre os galhos.

Nas asas de aço,um desequilíbrio,

O cinza invadiu o azul infinito...

Desnorteado o céu, como ébrio ,

Entre raios,chuvas em desatino.

Chão cego encoberto, sem pouso,

Os sonhos girando,perdidos no ar,

Versos presos, almas sem repouso.

Num repente,uma brecha,uma porta ,

Talvez luz de uma estrela,um cometa,

Furou nuvens, acordou uma serenata.

02/11/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 02/11/2009
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