PARA ELISA
Deixaste, enfim, terreal recordação.
Mas prefiro, nesta hora de saudade,
Imaginar-te adejando, pela Assunção,
E assomar ao ádito feliz da eternidade.
Como sorris! à vista da cintilação,
Que das estrelas expende a claridade;
Delíquio, simulando a comoção
E prelibando, doce e bem, tranquilidade.
Flor imarcessível, perpétua oblação
De tirsos, em ramalhetes de bondade,
Enliçados com fé por hábil artesão.
E vejo lá no Céu, na sua imensidade,
O braço de Deus que é omnipotente e bom
Vir acolher-te a Si, preciosidade!
Deixaste, enfim, terreal recordação.
Mas prefiro, nesta hora de saudade,
Imaginar-te adejando, pela Assunção,
E assomar ao ádito feliz da eternidade.
Como sorris! à vista da cintilação,
Que das estrelas expende a claridade;
Delíquio, simulando a comoção
E prelibando, doce e bem, tranquilidade.
Flor imarcessível, perpétua oblação
De tirsos, em ramalhetes de bondade,
Enliçados com fé por hábil artesão.
E vejo lá no Céu, na sua imensidade,
O braço de Deus que é omnipotente e bom
Vir acolher-te a Si, preciosidade!