Depressão

Eu olho para mim e me contemplo,

em vez de me esquecer e olhar o mundo

ao meu redor; me encontro num profundo

emaranhado de senões, sem tempo

até de nortear a minha vida.

O meu interior é um vulcão

em plena atividade, porém não

se rompe, não se esvai, não tem saída.

E esse emaranhado de senões

que toda minha vida se tornou

me dificulta até seguir caminho,

inviabilizando as decisões.

Então, eu me contemplo como estou,

e já me vejo triste, em desalinho.